terça-feira, 11 de julho de 2017

AEROPORTO -2 .

Até parece uma sequela 
de um filme catástrofe .

Quando entramos no Aeroporto, na zona das partidas, parece
que vamos para um galinheiro, depois de termos percorrido uma 
cerca de gado . gado humano, claro .
Depois de muito tempo de espera, caminhamos lentamente para o
Check in, e largamos as malas .

É então que a feira começa .

Até parece que o objectivo central da viagem, é aproveitar as com-
pras mais baratas, que se fazem noutros lugares chiques da cidade .

O truque está na escolha dos artigos mais apetecíveis e na velocida-
de com que se chega até eles, primeiro que todos as outras, sim, por-
que em regra se trata de um público feminino .

Confesso que nada deste cerimonial ma atrai .

O que eu gosto é daquele espalhafato de côr
e de luz.

do melhor que há no mundo, um mundo de brilho e de ostentação .

Uma vez, partilhei com o António Lobo Antunes, a bola e o Playboy,
no tempo em que essas revistas paravam à porta do aeroporto .

Depois de feita a viagem, tínhamos que percorrer alguns quilómetros, 
sem fato de treino, após a saída da manga junto ao avião .


Há quem se distraia a fazer compras no estrangeiro, Londres, Paris,
Barcelona .

É ponto de honra .

Caturrices .

Então não seria mais simples, mais barato e mais rápido, fazer as com-
pras, logo ali no Aeroporto de Lisboa .


Mas, claro que não é a mesma coisa ...

Noblesse Oblige  .
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