segunda-feira, 28 de agosto de 2017

UMA IDEIA ARDENTE .

Agora que parece que já acabou a época dos fogos (embora
ainda ontem ficassem feridos mais 3 bombeiros, no incêndio 
de Pinhel), 
está na hora de avançar com novas ideias e propostas para com-
bater a sério o drama dos fogos florestais, com novas políticas
e estratégias, tendentes a acabar radicalmente com este flagelo
que nos invade todos os meses de Verão . 

Têm aparecido nos media ideias mais de mil para solucionar a
questão, mas tudo não passa de meros paliativos, que só fazem 
é  prolongar indefinidamente, o rosário de morte e de dôr, de ca-
lamidade e de sofrimento, sentidos na carne por milhares de por-
tugueses, que teimam obstinadamente em viver no interior pro-
fundo, tantas vezes sem os mínimos cuidados e privilégios .

Está tudo errado .

Há décadas, ou séculos mesmo, que a floresta só dá rendimento 
para uns quantos crápulas, que vivem do pinheiro e do eucalipto, 
somente para os esfarelar para fazer papel, que se vai usando cada
vez menos .

Até os madeireiros estão em vias de extinção, pois que a popula-
ção vai minguando cada vez mais .

Só a chatice de fazer crianças, o trabalhão e as preocupações que
isso acarreta .

A trave mestra da nova política é

Fazer arder, de uma só vez, o país 
inteiro, 
de forma ordenada e coordenada,
poupando desta maneira , o dinheiro
gasto em bombeiros, em capitais in-
vestidos nas florestas, em seguros, em
protecção civil e tudo o mais,

e construindo aldeias modelo, bem si-
tuadas e equipadas, onde o fogo nunca,
em situação alguma, pudesse chegar .

Não viveríamos todos mais felizes .

Ou será apenas mais uma ideia obtusa ?!?...
.